quinta-feira, 21 de julho de 2011

Em SP, escola Vê dobrar número de Pilotos-G1 (fonte)

Em SP, escola vê dobrar número de pilotos em formação

Em 2011, passou de 200 para 450 o total de alunos em treinamento.
Aos 24 anos, recém-formado já comanda cargueiro.

Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
PILOTOS (Foto: EJ Escola de Aviação/Divulgação)Aeronave na pista, a espera de alunos para instrução
em Jundiaí (Foto: EJ Escola de Aviação/Divulgação)
Se a demanda das companhias aéreas por mais pilotos cresce a cada dia, também cresce a procura de jovens pelas escolas de formação. Na EJ Escola de Aviação Civil, uma das maiores do estado de São Paulo e com duas unidades no interior, o número de inscritos mais do que dobrou nos últimos três meses.
“Normalmente temos 200 pilotos voando em formação na escola. Desde maio, este número saltou de forma impressionante para 450 pilotos em treinamento. Está crescendo a contratação de pilotos em todos os segmentos, não só no transporte de passageiros, mas também na aviação particular, na executiva, na de transporte de cargas, etc”, diz o proprietário da escola, o comandante Josué de Andrade.
Segundo ele, não são só jovens que estão atentos ao crescimento do mercado, que oferece cada vez melhores salários. “Os garotos novos procuram mais, mas está acontecendo também de muitas pessoas com mais de 30 anos virem até nós com o objetivo de aprender a voar, procurando uma outra profissão, tentando se encaixar no mercado novamente na área que gostam ou ganhando melhor”, afirma o piloto.
Em São Paulo, diz, a formação de um piloto comercial não sai por menos de R$ 80 mil, incluindo as aulas técnicas e práticas do curso de piloto privado, que é o iniciante, e o comercial, o exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que um piloto possa trabalhar no país.
“Não é uma profissão barata para se formar, sai entre R$ 80 mil e R$ 100 mil, incluindo simulador, 150 horas de voo e os cursos”, afirma. A habilitação só sai após um período que varia de 8 meses a um ano e meio de treinamento. “Normalmente, após completar o curso de piloto privado, o aluno fica uns três, quatro meses parado, esperando até a Anac expedir a habilitação para que ele possa prosseguir na formação e fazer o curso de piloto comercial”, reclama o professor.

Procurada, a Anac informou que a alta demanda de pedidos fez a agência modificar o prazo para entrega do brevê. No início de 2011, o número de processos sobre habilitação triplicou em relação ao ano passado, chegando a 3 mil por mês. No final de 2010, havia em média 900 processos abertos por mês.

Para não prejudicar os pilotos profissionais que dependem da documentação em dia para trabalhar, a Anac diz que decidiu priorizar a emissão das carteiras de piloto comercial (PC) e de piloto de linha área (PLA)  e que, "infelizmente, as carteiras de piloto privado (PP) chegaram a apresentar atraso de 3 meses". Porém, diz a agência, atualmente o processo está normalizado, com tempo médio de 10 dias para entrega dos brevês  para quem protocola o pedido de maneira digital e de um mês para quem pede fisicamente.


pilotos (Foto: Arquivo Pessoal)Aos 24 anos, Fabio é piloto de cargueiro
(Foto: Arquivo Pessoal)
No comando de um cargueiro
Aos 24 anos, Fabio Liutkevicius já é piloto de Boieng 757, um cargueiro. Ele ingressou na aviação comercial apenas com um pouco mais do que o mínimo de horas exigidas pela Anac para conseguir o brevê de piloto comercial: 156 horas.

“Consegui ingressar na aviação comercial logo depois de concluir o curso e conseguir o brevê. Há uma demanda crescente por pilotos e, assim como eu, outros dois, com pouca experiência, conseguiram uma vaga na seleção da qual participei no final do ano passado”, diz o jovem piloto.

Ao ingressar na empresa, Liutkevicius ficou alguns meses em treinamento na aeronave em simulador antes de começar a voar oficialmente. “Acho que as horas necessárias para começar eu tinha, mas quanto mais experiência prática você obtém, melhor fica, como em outras profissões”, acredita.

Falta de Pilotos faz...Fonte G1

Falta de pilotos faz empresas aéreas 'repatriarem' e contratarem militares

Mundo precisará de mais 517,4 mil novos pilotos até 2030, diz organização.
Formação exige mais de R$ 80 mil, mas salários vão até R$ 30 mil por mês.

Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
pilotos (Foto: EJ Escola de Aviação/Divulgação)Empresas exigem experiência de pilotos
(Foto: EJ Escola de Aviação/Divulgação)
Faltam pilotos para aviões e helicópteros e a perspectiva para os próximos 20 anos não é nada boa, segundo a Organização Internacional de Aviação Civil (Icao). No Brasil, a demanda é tanta que companhias estão contratando pilotos recém-formados, ex-integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e até “repatriando” brasileiros que foram para o exterior trabalhar, promovendo-os para voltarem aos céus do país.

Com a aviação civil comercial aquecida, a Icao aponta que, até 2030, serão necessários mais 517.413 pilotos no mundo – uma necessidade anual de 52.506 novos comandantes. Só no transporte de passageiros, a previsão é de que nos próximos 20 anos sejam necessárias mais 39.500 aeronaves circulando no planeta. Para isso, as companhias aéreas precisarão contratar mais 460 mil pilotos e 650 mil comissários e técnicos, segundo estudo da fabricante de aviões Boeing.
Em 2010, o número de pilotos contratados pelas companhias brasileiras aumentou 23% e o de passageiros transportados subiu 22%. “Algumas empresas já falam que, em três anos, haverá colapso de falta de pilotos, não só para linha áerea, mas também para táxi aéreo e aviação executiva”, diz Marcus Silva Reis, presidente do Conselho Nacional de Escolas de Aviação e coordenador do curso de ciências aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
“O problema é que a aviação está crescendo em ritmo acelerado e não estamos formando pilotos, comissários e pessoal na mesma velocidade. As empresas estão disputando piloto a tapa”, acrescenta Reis.
Segundo ele, o alto custo para a formação e a demora na liberação de licenças são entraves para o crescimento da oferta de pessoal. Todo piloto que quiser ser remunerado precisa da licença de piloto comercial (PC), para a qual a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) exige pelo menos 200 horas de voo (veja tabela abaixo).
Como em um curso o aluno paga entre R$ 220 a R$ 750 por hora voada, a licença de PC não sai por menos R$ 80 mil, segundo pilotos ouvidos pelo G1. Hoje, são mais de 14,3 mil pilotos comerciais no país.

aviacao pilotos arte (Foto: arte g1)
Ao ingressarem no mercado, já com o brevê para operar comercialmente, esses profissionais passam por treinamentos na aeronave em que irão atuar. São contratados como copilotos, com salário mensal de R$ 6 mil a R$ 10 mil. Já a remuneração de um piloto, que é o comandante da aeronave, varia de R$ 12 mil a R$ 25 mil. Algumas empresas pagam mais, dependendo da aeronave e da especialização necessária.
“Tenho ciência de empresas aéreas que cancelaram voos em junho porque não tinha piloto. Outra empresa teve que esperar o copiloto desembarcar de uma ponte-aérea para assumir outro voo. Em abril, a Anac disse que a demanda  cresceu 31% no país. O que vemos é que a aviação cresce em uma velocidade enorme e o governo não está conseguindo manter as condições de infraestrutura para isso”, afirma Reis.
Para o comandante Ronaldo Jenkins, ex-piloto comercial e da Força Aérea Brasileira e hoje diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a alternativa seria o mercado absorver mais rapidamente os militares. “Na maioria dos países, as Forças Armadas liberam os pilotos para o mercado após 3,5 anos de formação. Isso acontece nos EUA, na Inglaterra. O custo de formação de um piloto é muito caro e muitas famílias não têm como pagar. Egressos da Aeronáutica podem absorver esta escassez”, acredita. No Brasil, a prática é o prosseguimento de um carreira militar mais longa, de até 3 décadas.
Militares e 'importação'Pilotos e instrutores dizem que companhias estão contratando ex-militares e também chegaram a “importar” recentemente brasileiros que foram voar no exterior, principalmente por companhias do Oriente Médio e Ásia, promovendo-os. “Um copiloto que voava na Catar Airlines ou na Emirates ganhando R$ 9 mil veio ser comandante na Azul por R$ 13 mil. A variação é pequena, mas há mais projeção a longo prazo na carreira”, disse ao G1 um piloto que voou no Brasil e no exterior.
aviacao pilotos arte (Foto: arte g1)
Tanto a Passaredo quanto a Azul confirmaram a contratação recente de ex-militares da FAB e a "repatriação" de brasileiros que voavam no exterior.  "A Passaredo contratou pilotos brasileiros que estavam voando em outros países, e alguns ex-FAB, pois houve a necessidade de se encontrar pilotos com estas experiências", disse o diretor de operações da empresa, comandante Paulo Penteado.
De janeiro a maio a Passaredo já contratou mais pilotos e copilotos do que o total de 2009 e metade de 2010. A previsão é de que as contratações dobrem em 2012.

O comandante Álvaro Neto, diretor de operações de voo da Azul, confirma que "já há grande demanda para pilotos comerciais, que deverá ser crescente nos próximos anos". "Temos contratado alguns pilotos oriundos da Força Aérea para voarem na empresa, pois entendemos que estes pilotos possuem uma excelente formação básica teórica e prática", diz.

A Azul tem hoje 492 pilotos de Embraer 190 e 195 e outros 80 para as aeronave ATR. Entre 2011 e 2015, a companhia prevê contratar, anualmente, 250 novos pilotos, conforme o diretor de recursos humanos da empresa, Johannes Castellano.
Diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o comandante Carlos Camacho acredita que os brasileiros voando no exterior  hoje são mais de 650. "É um pessoal tecnicamente muito bem preparado e ganhando bem e mais experiência a cada dia. São uma enorme reserva técnica para o Brasil", acredita.

“Faltar piloto no país, pode não faltar. Mas a indústria de transporte cresce muito e se o mercado não se preparar quanto à formação de mão de obra especializada, terá problemas”, afirma.

Dificuldades de contratação
As duas maiores companhias nacionais preveem novas contratações, mas as exigências são altas – experiência de entre 1,5 mil a 6 mil horas de voo. A TAM, a curto prazo, diz não ver problemas de falta de tripulação, mas acredita que “com o aquecimento da economia e a chegada de novas empresas aéreas, poderá ficar mais difícil encontrar pilotos com a experiência necessária no Brasil”.

Formação de pilotos
LicençaRequisitosExperiência
1- Piloto PrivadoPrimeiro passo para quem quer ser piloto. Exige-se mínimo de 18 anos e ter concluído o ensino fundamental. Quando o aluno conclui a parte teórica, está habilitado para a parte prática.Aluno tem que ter 40 horas de voo, sendo 5 em voo de navegação solo.
2- Piloto ComercialLicença exigida para trabalhar como piloto. Precisa ter a licença de piloto privadoAluno tem que ter 200 horas como piloto de avião ou  150 horas, se forem feitas em curso.
3- Piloto de linha aéreaTer 21 anos completos e ter a licença de piloto comercial.O solicitante deve ter no mínimo 1.500 horas de voo como piloto de avião.
Fonte: Anac
 “Entendemos que a Anac está sensível a essa questão e em breve o governo deverá anunciar medidas de incentivo à formação de novos profissionais”, diz a companhia, que tem mais de 2.293 pilotos e deve contratar mais 550 tripulantes em 2011.
A Gol, que possui 873 comandantes e 1.117 copilotos, contratou só em 2010 mais 394 copilotos. “Para os próximos anos, o número mudará de acordo com o crescimento projetado da empresa, em função da chegada de novas aeronaves e aumento previsto da frota operacional”, afirma Adalberto Bogsan, vice-presidente técnico da Gol.

As outras companhias aéreas foram procuradas pelo G1, mas não responderam aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.

Segundo a Anac, há 123 aeroclubes, 117 escolas e 23 universidades de aviação no país. A agência não acredita que não haverá falta de pilotos futuramente e criou projeto de bolsas de estudo em parceria com aeroclubes em que subsidia a formação.

No início deste ano, o número de pedidos de brevês triplicou em relação ao ano passado: de 900 processos registrados mensalmente no fim de 2010, para 3 mil por mês.
Estrangeiros no país
Todos os pilotos e especialistas na área ouvidos pelo G1 são contra a atuação de pilotos estrangeiros no país. Hoje, isso é proibido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que autoriza apenas o emprego de tripulantes estrangeiros em caráter provisório, na falta de brasileiros, ou de instrutores por até 6 meses.

Desde 2009, tramita na Câmara o projeto de lei 6.716, que pretende alterar isso, autorizando a contratação de tripulantes estrangeiros por até 5 anos.

“O país tem condições de suprir a mão de obra, subsidiando a formação. Algumas empresas estão fazendo lobby no Congresso para poder contratar pilotos de fora, do Mercosul ou da África. Mas não precisa importar estrangeiro, isso pode destruir o mercado nacional”, afirma Marcus Silva Reis, presidente do conselho nacional de escolas de aviação.

Demanda de Pilotos faz ...Fonte G1.

Demanda faz piloto de linha aérea criar escola para formar mais colegas

Comandante de Boeing, Eduardo Faraco abriu empresa em Florianópolis.
Ele tem orgulho de ter tomado banho de óleo, tradição entre iniciantes.

Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
pilotos (Foto: Arquivo Pessoal)Eduardo Faraco voa com piloto iniciante em instrução
sobre o mar de Florianópolis (Foto: Arquivo Pessoal)
Piloto de linha aérea comercial há 12 anos, Eduardo Faraco é hoje comandante de Boeing 737 de uma das maiores companhias brasileiras. Realizado com a profissão e atento ao aumento da demanda no mercado, ele resolveu, junto com outros dois colegas de profissão, montar uma escola para formar novos pilotos em Florianópolis, Santa Catarina.
“Quando eu entrei, o mercado tinha altos e baixos. Eu ingressei na minha profissão por vocação, gosto, paixão mesmo. Desde garoto andava com aviãozinho em mãos, sabia que era isso que eu queria da vida”, diz o piloto, hoje com 29 anos.
“O mercado neste ano está mais quente do que nunca. A realidade do Brasil está exigindo mais tripulação e a formação é deficitária para absorver isso”, diz Faraco, que já fez vários treinamentos no exterior.
Um dos fatores que o levaram a montar a escola de aviação, inaugurada na última quinta-feira (7), é o que ele chama de "déficit de experiência dos instrutores".
“A formação do curso preparatório para piloto privado e comercial é básica. Aviação é experiência, a soma do que você aprendeu na prática, o que fez errado e o que fez certo. Quem tem mais horas de voo de verdade consegue passar algo diferente para os novatos”, acredita.
Segundo Faraco, a convivência com jovens ainda em formação faz com que pilotos experientes mantenham-se também atualizados. Para se formar como piloto comercial, a Anac exige pelo menos 150 horas de voo, mas, segundo ele, muitas companhias contratam apenas pilotos que tenham mais experiência, que já voaram 500 horas ou mais de 1,5 mil horas, dependendo da aeronave.
pilotos (Foto: Arquivo Pessoal)Formação de um piloto comercial não sai por menos de
R$ 75 mil no país (Foto: Arquivo Pessoal)
“A procura hoje é grande por pilotos, mas a formação é cara. Tudo na aviação é em dólar e é importado. A formação de um piloto custa mais caro no Brasil do que fora, fica em R$ 75 mil, R$ 80 mil ou mais”, diz.

Banho de óleo
O piloto tem orgulho de, ao se formar, ter seguido uma das tradições mais antigas na aviação: o novato é recebido com um banho de óleo assim que pousa de um voo solo.


“Atualmente, não é mais recomendado o banho de óleo, pois prejudica a pele, é agressivo. Quando eu tomei o meu, passei três dias esfregando com esponja embebida em gasolina para tirar o óleo. Mas tenho muito orgulho de ter seguido a tradição”, afirma.
“ Hoje as escolas usam banho de água mesmo. Assim que o piloto desce da aeronave, colocam ele sentado em um banquinho segurando o manche e despejam um balde de água. É uma brincadeira que simboliza uma passagem, um momento especial na carreira do piloto”, segundo Eduardo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Assassinato em Motel no Pará- Veja fotos exclusivas

14/07/2011 11h19 - Atualizado em 14/07/2011 11h20

Polícia do Pará procura suspeita de esquartejar namorado em motel

Vítima teve a cabeça e dedos das mãos cortados, segundo a investigação.
Crime aconteceu no domingo (10) em Ananindeua (PA).

Do G1, em São Paulo
Mulher é suspeita de esquartejar corpo de namorado em quarto de motel (Foto: Reprodução/TV Liberal)Mulher é suspeita de esquartejar corpo de namorado
em quarto de motel (Foto: Reprodução/TV Liberal)
A Polícia Civil do Pará procura uma mulher considerada a principal suspeita de ter esquartejado o namorado em um quarto de motel em Ananindeua (PA), no domingo (10). A vítima é o vigilante Joelson Ramos de Souza, de 32 anos, que teve a cabeça e os dedos das mãos cortados para dificultar a identificação.
Dois taxistas, que teriam transportado a suspeita e um outro homem, prestaram depoimento à polícia e ajudaram a fazer um retrato falado da mulher. Nas declarações, os motoristas teriam dito que viram a mulher carregando uma bolsa, mas sem saber o que tinha dentro.
Vigilante teve o corpo esquertejado pela namorada em quarto de motel (Foto: Reprodução/TV Liberal)Vigilante teve o corpo esquartejado pela namorada
em quarto de motel (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Uma equipe do Centro de Perícias Técnicas Renato Chaves esteve em um quarto onde morava a suspeita, mas o imóvel estava desocupado. Segundo vizinhos, a mulher não foi vista no local nesta semana. Ela morou no quarto durante cerca de quatro meses.
Segundo os peritos, o corpo da vítima foi encontrado com várias perfurações nas costas e no peito. A perna direita e o braço direito foram colocados em um saco plástico. Os membros do outro lado foram colocados em um outro saco.
Os investigadores encontraram uma camisa suja de sangue. As impressões digitais encontradas no local do crime serão comparadas com as impressões encontradas no quarto onde morou a mulher suspeita do esquartejamento do vigilante. ( fonte g1.globo.com)


Até onde vai a maldade do ser humano?
Acho que essa mulher tinha dentro do motel, um comparsa escondido e na hora do relacionamento "amoroso" este desferiu as facadas em Joelson. Peço desculpas por mostrar as imagens, mas é para indignar as pessoas e a família contra essa criminosa e fazer com quem do local sabe revelar através do disque denúncia do Estado do Pará o paradeiro dessa monstra!
Essa cachorra matou a mão amiga que a alimentava.
Pode ser também que ela fosse namorada de algum desafeto de Joelson ou de algum criminoso que ele tenha impedido ou frustrado algum assalto ou coisa parecida!
Políçada do Brasil, vamos caçar essa vagaba!!!!!

Demanda de Pilotos Cresce - Fonte G1

Demanda por pilotos cresce, e novas habilitações para helicóptero dobram

Anac aponta aumento de 100% no número de licenças em 2010.
Empresas ligadas ao pré-sal criam vagas e escolas de especialização.

Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
aviacao pilotos arte (Foto: Arquivo Pessoal)Piloto Marcelo Medeiros acaba de conseguir uma vaga
no mercado offshore (Foto: Arquivo Pessoal)
Impulsionada pelas oportunidades do mercado, a formação de pilotos de helicóptero no Brasil passa por um "boom", como mostra a comparação de dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) sobre a concessão de licenças.

O ano de 2010 registrou crescimento de 100% no número de habilitações para pilotos privados de helicóptero (o primeiro brevê do piloto) e de 75% nas habilitações de piloto comercial (o exigido pelas empresas para o trabalho remunerado) na comparação com 2009.
E, pela quantidade de licenças concedidas só no primeiro semestre de 2011, este ano deve superar o anterior. Hoje, são mais de 3.097 pilotos comerciais aptos para comandar os pelo menos 1.518 helicópteros registrados no país – média de 2 pilotos por unidade.  O número é pequeno se considerado que empresas aéreas empregam até 14 pilotos por aeronave.
Para especialistas da área, entre os fatores da alta na procura por profissionais está o crescimento da exploração de petróleo na camada pré-sal no litoral brasileiro.

“A demanda por pilotos especializados é crescente a cada dia, principalmente para o tipo de operação no pré-sal. A formação está a mil, mas ainda aquém do que as empresas estão pedindo, principalmente por falta de investimento nesta mão de obra", diz o presidente da Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), comandante Rodrigo Duarte.
Ele avalia que faltam pilotos de helicóptero especializados para atuação offshore, como é denominado o segmento de transporte para plataformas de petróleo em alto mar. Atualmente, cerca de 700  profissionais habilitados atuam no setor, mas Duarte diz que há aeronaves ociosas porque não há quem possa operá-las. "Ainda bem que as companhias acordaram para isso e começaram elas mesmas a criar centros de treinamentos”, afirma.
No domingo (10), reportagem do G1 abordou alta demanda mundial por pilotos. Conforme a Organização Internacional de Aviação Civil (Icao), até 2030 serão necessários mais 517.413 novos comandantes. No Brasil, companhias têm contratando pilotos recém-formados, ex-integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e até “repatriando” brasileiros que foram para o exterior trabalhar, promovendo-os para voltarem aos céus do país.
Formação para o helicóptero
A Anac exige 35 horas de voo para o piloto de helicóptero obter o brevê privado e 100 horas para piloto comercial (para aviões, são 40 e 150 horas de voo, respectivamente). Conforme o comandante Duarte, o aluno leva até 8 meses para se formar nos cursos, que não saem por menos de R$ 80 mil. “As escolas de voo estão cheias, não estão parando de voar um segundo sequer. É como os colégios, estão cheios de alunos, mas o mercado precisa dos melhores. As empresas estão exigindo pelo menos 500 horas de voo de helicóptero para contratar”, afirma ele.
aviacao pilotos arte (Foto: arte)

Na escola Go Air, especializada na formação em helicópteros em São Paulo, o número de alunos triplicou nos últimos três meses, segundo o coordenador de voo Rodrigo Matos de Oliveira. “Até o fim de 2010, tínhamos em média 50 alunos voando. Agora chega a 150 e abrimos sempre turmas extras”, diz. Para obterem as horas de voo exigidas pelas empresas, os recém-formados trabalham dando instrução, em operações de reportagem aérea, rádio ou rastreamento de carros. “Boa parte dos pilotos sai daqui com o brevê já encaminhado para o mercado, precisando apenas das especializações”, afirma Oliveira.
No setor de offshore, as maiores companhias que atuam no país criaram seus próprios centros para formar os pilotos nas aeronaves que irão operar. “A demanda de novos pilotos será crescente e intensa nos próximos anos. Apenas a Petrobras, maior cliente do setor, planeja dobrar o número de passageiros transportados até 2016", diz o comandante Roberto Coimbra, diretor-geral da empresa Omni.
Diferentemente do táxi aéreo ou de aviação executiva, as operações de offshore exigem pilotos experientes para helicópteros com maior capaciadade de voo e que levam até 26 passageiros embarcados. São aeronaves importadas, das fabricantes Eurocopter, Sikorsky e Bell, cujos comandantes são espécies de “gerenciadores de voo”, com salário de até R$ 30 mil.
pilotos (Foto: Arquivo Pessoal)Piloto Felipe Diniz, aos 24 anos, também é empregado
em offshore (Foto: Arquivo Pessoal)
"Hoje o número de pilotos habilitados não atende à demanda necessária e o quadro tende a piorar com a entrada em operação de novas aeronaves e o afastamento natural dos comandantes mais antigos", alerta ele.

"Atualmente no Brasil, existem em torno de 700 pilotos que voam no offshore, dos quais mais de 40 estão com idade superior a 60 anos”, diz.
A Omni tem 203 pilotos e copilotos, que são treinados na França, Noruega e nos Estados Unidos. “Apenas para as empresas cumprirem os contratos em andamento e os que entrarão em operação nos próximos 18 meses, o déficit previsto é de 110 pilotos de offshore”, acrescenta Coimbra.
O piloto Marcelo Medeiros, de 33 anos, conseguiu uma qualificação como piloto de offshore há menos de um mês e ainda está em treinamento em uma empresa. "Consegui horas de voo trabalhando em táxi aéreo e na aviação executiva. A companhia me contratou e está investindo em minha formação, pois ainda há alguns cursos que eu não tenho", afirma ele.
Outro que acaba de conseguir uma vaga em offshore é o piloto Felipe Diniz, que tem 24 anos. Ele se formou há dois anos e com pouco mais de 200 horas de voo já está em formação para pilotar grandes helicópteros para plataformas de petróleo. "É uma grande oportunidade de aprende e ainda ganhar para isso. Há grande demanda", afirma ele.
aviacao pilotos arte (Foto: arte g1)
Escala de trabalho
A falta de mão de obra qualificada, no entanto, pode gerar problemas. "As empresas estão apertadas. Está até tendo coisa errada porque não tem mão de obra”, diz o comandante Orlando Rodrigues Rafael, especialista na área do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Segundo ele, como a quantidade de voos é grande e as empresas têm dois pilotos por helicóptero, “eles estão trabalhando sem folga e o que faz voos à noite chega a usar brevê de outro piloto para voar e não acumular horas a mais”. “Empresas têm burlado a legislação e muitas vezes não existe escala regulada. É perigoso para a aviação”, acrescenta o comandante.
Procurada sobre como ocorre a fiscalização nas escalas de voo e as irregularidades levantadas pelo sindicato.

A Petrobras informou na manhã de quarta-feira (13) que sete operadoras de helicóptero prestam serviço à empresa com 91 aeronaves, voando cerca de 100 mil horas por ano. Segundo a companhia, a frota é renovada a cada três anos e que "a qualificação dos pilotos segue rigorosos padrões internacionais".
A Anac informou, por meio de nota, que obriga as empresas a adotarem um programa de segurança operacional de voo e que possui o programa Decolagem Certa (DCERTA), "que permite um monitoramento e um controle efetivo das movimentações de aeronaves, inclusive offshore, impedindo que sejam iniciados voos em que haja não conformidades em relação a requisitos da tripulação ou da aeronave".
Os pilotos de offshore, que se deslocam para campos de petróleo até 15 quilómetros da costa, possuem escala de 15 dias de trabalho por 15 de folga, o que eles chamam de “estar de quinzena”. O salário de um copiloto recém-empregado pode variar de R$ 4 mil a R$ 10 mil. Já o comandante da aeronave, que possui mais de 1.500 horas de voo, tem salário médio de R$ 20 mil, segundo o representante do sindicato.

“Empresas estão pegando pilotos que operam no pré-sal do Rio de Janeiro e pagando mais de R$ 30 mil, além de horas de voo e diárias para que trabalhem onshore (como são denominadas as operações para plataformas de petróleo e gás na Amazônia). Falta piloto também para isso”, diz o diretor.

A empresa HRT, que explora óleo e gás na Amazônia, é uma das que está investindo na qualificação de seus pilotos e criou até uma empresa subsidiária, chamada Air Amazônia, que conta com oito helicópteros grandes para transportar seus funcionários na região, já que uma nova perfuração foi iniciada em abril em Tefé.

Especialistas e pilotos ouvidos pelo G1 dizem que há um lobby de empresas do setor para que possam ser contratados pilotos estrangeiros na operação offshore. Hoje, isso é proibido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que autoriza apenas o emprego de tripulantes estrangeiros em caráter provisório. Desde 2009, tramita na Câmara o projeto de lei 6.716, que pretende alterar isso, autorizando a contratação de tripulantes estrangeiros por até 5 anos.

“Se as empresas investirem na formação, não precisa vir estrangeiros. Acho que o problema da língua pode prejudicar a segurança do tranporte. A melhor solução é empresas de offshore criarem o seu próprio corpo de instrutores e treinarem seus pilotos. Aí têm a certeza de que são os melhores para operarem estas aeronaves”, diz o diretor da Abraphe.
g1.globo.com

Helicóptero cai em Santa Catarina- Fonte O Globo

15/07/2011 17h10 - Atualizado em 15/07/2011 17h48

Queda de helicóptero deixa três mortos em Santa Catarina

Esquilo com três pessoas a bordo caiu pela manhã em Jaraguá do Sul.
Polícia Militar informou que localizou vítimas em meio à mata fechada.

Do G1, em São Paulo
A Polícia Militar de Santa Catarina localizou na tarde desta sexta-feira (15) os destroços e os corpos dos três ocupantes de um helicóptero Esquilo, que caiu em Jaraguá do Sul (SC). As causas do acidente ainda são investigadas.
Segundo informações da 2ª Companhia de Aviação da PM em Jaraguá do Sul, destroços da aeronave foram avistados em meio à mata fechada no bairro Rio Cerro. Os corpos somente foram localizados por volta das 17h.
Destroços de helicóptero foram encontrados em meio à mata fechada em SC (Foto: Divulgação/PMSC)Destroços de helicóptero foram encontrados em meio à mata fechada em SC (Foto: Divulgação/PMSC)
O Salvaero da região Sul do Brasil, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por buscas e resgates em situações de acidentes aéreos, começou a procurar o helicóptero às 11h, quando foi informado do desaparecimento.

O helicóptero, de propriedade de uma empresa têxtil, partiu de Jaraguá do Sul às 9h22 com destino à cidade de Navegantes, onde não pousou no horário esperado. A FAB foi avisada do desaparecimento da aeronave às 10h55.
A FAB informou que uma equipe do Seripa 5 (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) está a caminho do local para apurar as causas do acidente.

Veja os Jogos na Globo e na BAND

http://www.band.com.br/



A Band será uma das emissoras que estarão transmitindo as competições dos 5° Jogos Mundiais Militares.http://www.globo.com/

5° Jogos Mundiais Militares

Em Cerimônia fechada aos militares o comando da Aeronáutica inaugurou hoje o Centro de Pentatlo Militar, construído no fim do pátio, ao lado da Pista de Pouso da Base Aérea dos Afonsos, no Espaço do Musal.
Foram inauguradas ontem e hoje as vilas Olímpicas dos Atletas militares com delegações do Senegal, África do Sul, França, Estados Unidos, Espanha, entre outrois países.
Os Jogos serão oficialmente abertos amanhã no Estádio do Engenhão, no Rio de janeiro.



Um dia no Musal.

Quer ter um dia fascinante e viajar através dos tempos a bordo da ciência e da Aviação?
Visite o MUSAL!







Já no pátio podemos acompanhar a evolução das aeronaves comparando o design de cada modelo ali exposto.
Desde o lendário C-47 na FAB, e comercialmente conhecido como DC-3, C-91 Avro, P-16 Tracker até o protótipo do EMB-140, construído para ensaios e de onde surgirram a família ERJ 145, ERJ-135, Legacy, e os jatos executivos oriundos dessa família.
Ao adentrarmos a primeira sala é dedicada à "Esquadrilha da Fumaça" atual EDA, onde está exposto o Lendário T-6 do Cel. Braga.










Seguimos para o Salão das velhas águias, onde encontramos réplica do Demosielle modelo n° 20 projetado por Alberto Santos Dumont, uma réplica do 14 Bis, Sterman do Exército Brasileiro, O Muniz M-7 e outras belas aeronaves como o WACO CSO.




A presença marcante das mulheres na aviação desde Anésia Pinheiro até a Cadete Aviadora Andressa, primeira Piloto Militar Brasileira.
Não colocaremos todas as fotos aqui e nem tudo que foi visto , todas as Aeronaves, motores e todas as Histórias daqueles que construíram e daqueles brasileiros que se sacrificaram nos campos de batalha na Itália para forjar o nome da Força Aérea Brasileira na história mundial. Da nossa indústria como a EMBRAER e cada passo que demos rumo ao futuro.
Deixo um gostinho de quero mais para instigar os leitores a visitar esse patrimônio fantástico que temos o MUSAL!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amaero

Associação de Amigos do MUSAL.
Visitem o Museu Aeroespacial.
Informações:

AMAERO- http://www.amaero.com.br/
Tel. 21-2108-8956 Ramal: 2105
Cel. 21-9156-2709
Sgt Israel ( Secretário).

Musal
Av. Marechal Fontinelli, 2000.
Campo dos Afonsos- Rio de Janeiro. Brasil.
www. musal.aer.mil.br
email: musal@musal.aer.mil.br

Avião cai em Recife e mata todos à bordo

Avião Let 410 da empresa Regional NoAr, decola e cai logo em seguida, 5 minutos após decolagem de Recife, matando seus tripulantes e 16 passageiros a bordo.
Cenipa investiga o acidente que aguarda conclusão das investigações para divulgar o relatório final de conclusão do Acidente. .

Gol vai acabar com a Marca WeBJET

Gol vai acabar com marca Webjet e promete não aumentar tarifas
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
11/07/2011 | 16h32 | Aviação



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GOL. Imagem: D.A Press
Imagem: D.A Press
GOL. Imagem: D.A Press

A Gol acabará com a marca Webjet e não prevê aumento de tarifas após a aquisição da concorrente, operação que ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As informações foram dadas pelo presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, na manhã desta segunda-feira. Em teleconferência com jornalistas, o empresário disse ainda que pretende estender o programa de milhagem da Gol/Varig, o Smiles, aos passageiros da Webjet e descartou demissões.

"Devemos manter as duas companhias de forma independente por um tempo, mas a ideia é que a Gol absorva completamente a marca Webjet", disse Constantino Jr., de Londres, para onde viajou de férias na última sexta-feira, após acertar a compra da rival.

O negócio envolve R$ 310,7 milhões, incluindo R$ 96 milhões que serão pagos "provavelmente em dinheiro" à família Paulus, controladora da Webjet, e R$ 214,7 milhões em dívidas, que serão absorvidas pela Gol.

Constantino Jr. afirmou que não prevê alta das tarifas apesar da maior concentração em algumas rotas. E reforçou que a compra da Webjet visa à estratégia da Gol de crescer nos principais destinos do país, onde a autorização de slots (direito de pousos e decolagens) é cada vez mais difícil por causa do elevado tráfego aéreo.

"O objetivo com o negócio é ampliar a oferta de destinos no país, cumprindo a missão da Gol de popularizar o transporte aéreo em cidades como São Paulo, Rio, Brasília, Curitiba e Porto Alegre", disse ele. Como as duas companhias são empresas de baixo custo, não há por que elevar tarifas.

Rotas concentradas

Juntas, Gol e Webjet vão abocanhar 40,55% do mercado doméstico, considerando os últimos dados disponíveis, referentes a maio. Ainda assim, a TAM permanece na liderança, com uma fatia de 44,43% naquele mês. Em algumas rotas, porém, a concentração das duas é maior. Exemplo do trajeto Santos Dumont-Brasília, em que as duas juntas teriam 60,3% do mercado, ante 35,3% da TAM, segundo dados de 2010.

Quanto ao programa de milhagem, Constantino Jr. disse que as regras de pontuação do Smiles também valerão para os passageiros da Webjet, embora não tenha fornecido detalhes de quando isso vai acontecer. Ele disse ainda que a integração entre as duas companhias não deve resultar em demissões. Pelo contrário, a intenção do executivo é aumentar as contratações:

"A Webjet trabalha com um quadro bastante enxuto. À medida que imprimirmos nosso ritmo de produtividade, acredito que teremos até que contratar mais gente. Não está nos nossos planos demitir".

A Webjet tinha 1.683 funcionários no fim de 2010, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Gol fechou o primeiro trimestre deste ano com 18.706.

O empresário acrescentou que a ideia é substituir aos poucos a frota da Webjet por aviões mais jovens. As duas empresas operam aeronaves 737 da Boeing, mas a geração dos aviões da Gol é mais nova e com mais espaço entre as poltronas. Segundo ele, uma renovação total da frota da Webjet, que tem pouco mais de 20 aviões, levaria de 18 a 24 meses. O fato de as duas empresas operarem aeronaves da mesma família, aliás, foi um dos fatores que pesaram a favor do negócio.

"Isso torna a integração mais fácil e mais barata, pois nos permite não ter de fazer uma grande reestruturação", disse.

Sinergias de R$ 100 milhões

O ritmo de integração entre as duas aéreas será ditado, em grande parte, pelo Cade. A Gol tem 15 dias para comunicar oficialmente a operação ao órgão. Tão logo isso seja feito o executivo acredita "num prazo razoável de um ano" será possível concluir a análise do negócio. À Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a operação já foi informada verbalmente. Agora, a agência terá de avaliar a capacidade técnica, operacional e financeira da Gol para conceder seu aval.

De acordo com o diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira, as sinergias entre as duas empresas são da ordem de R$ 100 milhões e poderão ser capturadas em dois anos a partir do sinal verde do Cade.

Pereira disse ainda que a dívida da Webjet, de R$ 214,7 milhões, tem vencimento até 2015 e será absorvida pela Gol "sem problemas". Os principais credores da aérea são Bradesco, Banco Safra e Citibank.

Criada em 2005, a Webjet é controlada pela holding GJP Participações, comandada pelo empresário Guilherme Paulus, que também é acionista da CVC Turismo e proprietário da GJP Hotéis e Resorts. Com o pior índice de pontualidade entre as maiores empresas do país e o maior número de ações na Justiça, a empresa fechou no vermelho por anos seguidos.

No início de 2011, tentou abrir seu capital para captar recursos no mercado, mas não teve sucesso. Também chegou a namorar com a companha irlandesa de baixo custo Ryanair, mas as conversas não foram à frente porque o projeto de lei que amplia a participação de estrangeiros nas aéreas nacionais de 20% para 49% emperrou no Congresso.

Da Agência O Globo
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